Já lançado como pré-candidato a prefeito de Caxias, até pelo tio, o atual Prefeito, Fábio Gentil. Gentil Neto tem usado de forma, diríamos, até “exagerada” a máquina pública em favor de sua pré-campanha, o que poderá lhe acarretar uma dor de cabeça daquelas.
Segundo apurou o blog, denúncias aos montes, teriam chegado ao Ministério Público eleitoral e todas, com provas robustas.
Nas denúncias, estariam o patrocínio exacerbado de eventos privados e até públicos, em favor de apoio, bem como o uso de funcionários públicos em sua pré-campanha, veículos e até prédios públicos foram utilizados.
Inaugurações de prédios públicos, favorecendo a imagem política e pedidos de reformas e construções atendidos, segunda a denúncia, em troca de apoio político, até um aulão pró ENEM, custeado por Gentil Neto, estariam também no dossiê.
Nas próprias redes sociais, Gentil Neto pública vídeos e fotos em prédios públicos, com mensagens políticas que vai de encontro com a atual legislação eleitoral.
No último domingo dia 15 de outubro, por exemplo, o sobrinho do prefeito, publicou um vídeo de mensagem homenageando os professores, onde ele aparece dentro de diversas escolas públicas do município.
Tal prática é proibida pela lei eleitoral, pois como já se lançou pré-candidato, Gentil tira proveito da força da gestão pública, para se favorecer em detrimento dos demais candidatos. Prática que é vetada com veemência pela justiça eleitoral.
Nas imagens em destaque, o sobrinho do prefeito além de fazer propaganda dentro de repartição pública, no caso a escola, ainda expõe menores de idade, alunos da rede pública municipal em sua propaganda.
Quem quer disputar a reeleição ou eleger um sucessor está proibido de fazer uso da máquina administrativa.
Entre as práticas vetadas, está o uso de carros ou prédios de órgãos públicos para fins de campanha ou pré-campanha. Também é proibido ceder servidores em horário de trabalho para fazer atividades eleitorais.
Não é permitido inclusive usar material ou serviço custeado pela administração pública, como impressora computadores ou outros equipamentos. Essas medidas buscam manter a igualdade de oportunidades entre os candidatos na disputa eleitoral.
O partido beneficiado pelo uso da máquina pública pode perder o dinheiro do Fundo Partidário. O funcionário público ou candidato pode ser multado e, o candidato pode ter o mandato cassado pela Justiça.
Se comprovado todas as práticas denunciadas, Gentil Neto poderá nem mesmo ser candidato nas próximas eleições.
Nas ultimas eleições presidenciais, o uso da maquina pública apontado através de denuncias, até hoje gera muita dor de cabeça ao ex. Presidente Jair Bolsonaro.
Assista aqui o vídeo citado na matéria: